terça-feira, 24 de novembro de 2009

ESTE GAÚCHO É DO ALEGRETE TCHÊ










O gaúcho entra no restaurante no Rio de janeiro
senta na mesa de sempre, dá uma olhada ao redor e descobre uma bela
mulher em uma mesa
próxima.
Ela estava completamente só.
O gaúcho chama o garçom e lhe pede para mandar à mulher o Merlot mais
caro que tivesse, supondo que, se a mulher aceitasse o vinho, se
renderia a seus pés.

O garçom levou o vinho à mesa da mulher:
- Isto é um presente daquele cavalheiro pilchado.
A mulher olha o vinho com frieza durante um segundo e decide enviar um
bilhete ao gaudério. Dá ao garçom, e o garçom entrega ao destinatário.

O bilhete dizia:

"Para que eu aceite este vinho, você deveria ter um Mercedes em sua
garagem, um milhão de dólares no banco e 23 centímetros dentro das
calças."
Depois de ler o bilhete, o guapo decide responder.

Dá um bilhete ao garçom, para que ele entregue à mulher:

O bilhete dizia:

"Para sua informação, tenho uma Ferrari Moderna, um BMW 850Csi, um Audi
S8 e um Mercedes S600 na minha garagem. Além disto, tenho em torno de 12
milhões de dólares na minha conta. Mas, nem por uma mulher bela como
você, eu cortaria dois centímetros do que eu tenho dentro da
bombacha...

PS: Devolva o vinho!!!



sábado, 21 de novembro de 2009

Palhaços No Picadeiro





Respeitável público, senhoras e senhores, damas e cavalheiras meninas e meninos, povo brasileiro!

Sintam-se em casa, o espetáculo já começou, com muita pompa e circunstância o vosso rei aqui chegou.

Onde está que não o vemos?
Quem é o nosso amado rei?
É ele homem de bem?
Será que o conhecemos?
É rei cumpridor dae lei?
Que aparência tem?

De terras longínquas veio o rei, é homem sem igual, conquistou seu reinado no congresso nacional.

Homem douto de grande cultura, escritor pela academia aclamado.
Impôs à nação sua vontade, na câmara e no senado.

Está sempre em todo lugar.
É por muitos odiado.
Dizem ser ele “O Bem Amado”.
Com certeza é conhecido.
Acima da lei se fez no senado.
Farto bigode penteado.

Público, senhoras e senhores, damas e cavalheiros, meninas e meninos, povo brasileiro!

Vosso rei lhes é mui justo, é o quinhão que lhes cabe, é dono deste circo, dele sois escravos.


Não é o povo palhaço.
Não atua o cidadão no picadeiro.
É um povo desarmado.
Espoliado por um traidor matreiro.
Será pela lei derrubado, rei tão debochado.
Por trair assim seu povo deve ser decapitado.

Outrora respeitável, público, senhoras e senhores, damas e cavalheiros, meninas e meninos, brasileiras e brasileiros!

Por vossa mão se fez rei, e por ela acima da lei foi colocado.
Declarou o cidadão por vós eleito, que vosso rei não pode ser como qualquer cidadão ser tratado.

O povo apenas acata este destrato.
É toda a nação um imenso picadeiro.
Mortos vivos são depenados.
Nada além de um simples brasileiro.
Povo iludido e mal informado.
Ad infinitum reinará tal safado.

Desrespeitado público, senhoras e senhores, damas e cavalheiros, meninas e meninos, tontos brasileiros.

Da ignorância vem vosso sofrimento, e assim sois diariamente roubados, é merecida a vossa sina, reféns de rei tão depravado.

Hey , hey, hey, Sarney é vosso rei!
Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.




sábado, 5 de setembro de 2009

Song of myself


I CELEBRATE myself;
And what I assume you shall assume;
For every atom belonging to me, as good belongs
[ to you.

I loafe and invite my Soul;
I lean and loafe at my ease, observing a spear
[ of summer grass.

Houses and rooms are full of perfumes—the
[ shelves are crowded with perfumes;
I breathe the fragrance myself, and know it and
[ like it;
The distillation would intoxicate me also, but I
[ shall not let it.

The atmosphere is not a perfume—it has no taste
[ of the distillation—it is odorless;
It is for my mouth forever—I am in love with it;
I will go to the bank by the wood, and become
[ undisguised and naked;
I am mad for it to be in contact with me.

The smoke of my own breath;
Echoes, ripples, buzz’d whispers, love-root,
[ silk-thread, crotch and vine;
My respiration and inspiration, the beating of my
[ heart, the passing of blood and air through
[ my lungs;
The sniff of green leaves and dry leaves, and of
[ the shore, and dark-color’d sea-rocks,
[ and of hay in the barn;
The sound of the belch’d words of my voice,
[ words loos’d to the eddies of the wind;
A few light kisses, a few embraces, a reaching
[ around of arms;
The play of shine and shade on the trees as the
[ supple boughs wag;
The delight alone, or in the rush of the streets,
[ or along the fields and hill-sides;
The feeling of health, the full-noon trill,
[ the song of me rising from bed and

[ meeting the sun.


A child said, What is the grass? fetching it to me
[ with full hands;
How could I answer the child? I do not know
[ what it is, any more than he.

I guess it must be the flag of my disposition,
[ out of hopeful green stuff woven.

Or I guess it is the handkerchief of the Lord,
A scented gift and remembrancer, designedly
[ dropt,
Bearing the owner’s name someway in the
[ corners, that we may see and remark,
[ and say,
Whose?



The blab of the pave, the tires of carts, sluff of
[ boot-soles, talk of the promenaders;
The heavy omnibus, the driver with his
[ interrogating thumb, the clank of the shod
[ horses on the granite floor;
The snow-sleighs, the clinking, shouted jokes,
[ pelts of snowballs;
The hurrahs for popular favorites, the fury of
[ rous’d mobs;
The flap of the curtain’d litter, a sick man
[ inside, borne to the hospital;
The meeting of enemies, the sudden oath, the
[ blows and fall;
The excited crowd, the policeman with his star,
[ quickly working his passage to the centre of
[ the crowd;
The impassive stones that receive and return so
[ many echoes;
What groans of over-fed or half-starv’d who fall
[ sun-struck, or in fits;
What exclamations of women taken suddenly,
[ who hurry home and give birth to babes;
What living and buried speech is always vibrating
[ here—what howls restrain’d by decorum;
Arrests of criminals, slights, adulterous offers
[ made, acceptances, rejections with convex
[ lips;
I mind them or the show or resonance of them —
[ I come again and again.




I am the poet of the Body;
And I am the poet of the Soul.

The pleasures of heaven are with me, and the
[ pains of hell are with me;
The first I graft and increase upon myself—the
[ latter I translate into a new tongue.

I am the poet of the woman the same as the
[ man;
And I say it is as great to

be a woman as to be
[ a man;
And I say there is nothing greater than the
[ mother of men.



I tramp a perpetual journey,
My signs are a rain-proof coat, good shoes, and a
[ staff cut from the woods; 1200
No friend of mine takes his ease in my chair;
I have no chair, no church, no philosophy;
I lead no man to a dinner-table, library, or
[ exchange;
But each man and each woman of you I lead
[ upon a knoll,
My left hand hooking you round the waist,
My right hand pointing to landscapes of
[ continents, and a plain public road.

Not I—not any one else, can travel that road
[ for you,
You must travel it for yourself.

It is not far—it is within reach;
Perhaps you have been on it since you were born,
[ and did not know;
Perhaps it is every where on water and on land.

Shoulder your duds, dear son, and I will mine,
[ and let us hasten forth,
Wonderful cities and free nations we shall fetch
[ as we go.

If you tire, give me both burdens, and rest the
[ chuff of your hand on my hip,
And in due time you shall repay the same service
[ to me;
For after we start, we never lie by again.


FONTE BIBLIOGRÁFICA

poesia.net
www.algumapoesia.com.br
Carlos Machado, 2006
Walt Whitman
• "Canção de Mim Mesmo"
In Folhas de Relva
Edição bilíngüe, tradução e posfácio de
Rodrigo Garcia Lopes
Ed. Iluminuras, São Paulo, 2005
____________________
* Hilda Hilst, "Passeio",

in Exercícios, Ed. Globo, 2002

Quem a não ser meu poeta do coração, Walt Whitman, merece um post aqui no Entrementes?
Transcrevi o link do Tear para cá. Mil bjs e um excelente sábado! Bjinhos Jana e Zisco! Tê!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Conto Erótico Gramatical

Olá, pessoas! Eu sou a Janaina Brum, mas conhecida por Jana! Quero me apresentar e agradecer ao Zisco por me dar esta oportunidade de conviver com a sua grande imaginação e com a sua leveza em mais um espaço virtual!
Para começar, vou postar um texto que circula há muito na internet e que, por vezes, é atribuído a Luís Fernando Veríssimo, a Martha Medeiros, a Moacyr Scliar (imaginem!). Mesmo sem saber quem é o autor, vale a pena! é genial!! Divirtam-se!


CONTO ERÓTICO GRAMATICAL

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo.

Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula: ele não perdeu o ritmo e sugeriu um longo ditongo oral, e quem sabe, talvez, uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa.

Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta dela inteira. Estavam na posição de primeira e segunda pessoas do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal.

Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-à-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou pela janela, e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dia Da Bailarina

 
(Pés ligeiros que fazem o corpo voar)
Hoje vou escrever algo por aqui para homenagear algumas figuras que são importantes para mim, são pessoas que trazem muita beleza e muita graça por onde quer que passem
Conheci várias, perdi o contato com todas, mas ficou a lembraça da bela imagem.
A música ainda vive os passos já não podem ser refeitos,  mas a emoção brota nova a cada audição, uma imagem na mente, um sentimento, uma forte e vibrante emoção.
Som, vibração, música, movimento, vento, emoção,  joga-se tudo na mesma panela , o fogo aquece, uma feiticeira mexe seu mágico caldeirão.
Só hoje fiquei sabendo que existia esse dia da Bailarina, e quero comemorar, quero, ouvir, sentir, viver, pulsar, quero contar o quanto gosto de vê-las dançar, cortando o ar, com corpos mágicos e pés ligeiros.
Toda mulher um dia foi uma Bailarina, ou ao menos sonhou, ou dançou por um breve momento a vontade de ser tão leve e bela criatura.
Palavras bailam também, executam uma dança de ideias e de sentidos, tecem redes e rendas, fazem pensar.
Eu sempre gostei , sempre tive verdadeira adoração pela música e pela dança,  pelo beleza que se revela em movimento e som, sempre adorei o balet, nunca me neguei a declarar, que a música que serve para expressar com o corpo a vida, é mais música que qualquer outra que se ouve parado.
Talvez eu não saiba com tanta graça e propriedade executá-la, mas me completo e me emociono ao assistir um grande Balet, um banquete para olhos e ouvidos, cheio da mais pura e intensa emoção.
Que se faça a luz disse Deus,  início da dança cósmica seus ritos e sagração, em plena vida brotando a cada Primavera, abram-se as cortinas.

sábado, 29 de agosto de 2009

APRENDENDO COM MAMÃE.

TUDO O QUE SEMPRE PRECISEI SABER, APRENDI COM A MINHA MÃE, E COM TUDO ISSO ESTOU VIVO ATÉ HOJE.
Minha mãe ensinou a valorizar o sorriso.

ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!"



Minha mãe me ensinou a RETIDÃO.

"EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!"

 Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS...

"SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!"



 Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA.

"PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?"



Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...

"CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!"

 Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...

" FECHA A BOCA E COME!"



Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...

"ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!"


Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...

"CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA TU VAI VER SÓ..."



Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...

"OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!"



Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...

"SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!"

Minha Mãe me ensinou MEDICINA...

"PÁRA DE FICAR VESGO MENINO! PODE BATER UM VENTO E VOCÊ VAI FICAR ASSIM PARA SEMPRE."


Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...

"SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER VOCÊ!"
Minha Mãe me ensinou sobre SEXO...

"...E COMO VOCÊ ACHA QUE VOCÊ NASCEU?"



Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...

"VOCÊ É IGUALZINHO AO TRASTE DO SEU PAI!"

Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...

"TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?"

Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...

"QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER."



Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...

"UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRA VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!"


Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...

"MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!"



Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...

"SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!"


Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO...

"OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!"



Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO...

"VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!"


Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRILOQUIA...

"NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?"


Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...

"EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!"

Minha mãe me ensinou a ESCUTAR...

"SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!"

Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS..

"SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!..."



Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...

"AJUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!"

Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...

"VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!"




                             Brigadão, mãe!



UM BEIJO ZANI

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Entre tantas opções

(Zani, não sou chegado no estilo Anita Garibaldi)

Fui logo cair nas mãos de três gurias coloradas, justo eu que sou palmeirense e não vou sobreviver à fúria delas depois da derrota do Inter amanhã, uahahaha!!!!!!
Eu falei que tinha mais e ela já chegou, é a Zani do Coração Pirata.
Entre tantas coisas, entre tantas mentes, entre tantas linhas, entre tantos dentes.
Acho que junto com a Poesia da Jana, o conhecimento profundo e bem humorado da Tê, e o coração pirata e e transbordante da Zani, esse blog vai se tornar uma das minhas melhores opções.
Entrementes...

Conheça a nossa amiga Tê

 
(Tecido- Burle Marx)
É uma figura sem a qual a vida teria pouca graça, uma grande mestra de mestres.
O blog Tear De Sentidosé a casa da Tê, alí ela fala de tudo aquilo que conhece muito bem,com profundidade, detalhe e leveza, é muito gostoso aprender com ela.
Uma amiga gaúcha que tem trazido muita graça para a minha vida, assim como a Jana, e outras que tenho a honra de ter sempre ao alcance de meus dedos para teclar e conversar.
Aguardem mais outras virão, enquanto isso, ...

Entretendo o leitor

Vou roubar um poema lindo da minha amiga Janaina, enquanto isso vou pensar em alguma coisa para escrever por aqui.



Eu gosto disto:
tantas dúvidas e
tantas noites de espera.
Faço peripécias
e espero luz do sol
no outro dia.
Leio os jornais e
atento para todas as notícias
que podem te conter,
furacão.
Isso! Estou falando contigo,
coração.
É um diálogo e não
um divagar
por entre as pedras
do meu pensamento insano.
Estou falando cara a cara.
Eu leio este jornal,
tu lês este jornal mais tarde,
quando estou nos braços da noite
tão carente e tão
bem acompanhada.
Tu não me compreendes.
Estou falando exatamente disto
que não consegues entender
entre dentes,
entrelinhas.
Estou falando entre dentes
e não estou tratando de
entrelinhas, embora
elas persistam.
Estou falando de sol e de calor,
de sentir-me mais sóbria ao teu lado.
Estou falando de estrelas e de brisas,
de estar menos tensa ao teu lado,
quase nada.
Estou falando e a palavra prende,
agarra-se ao nada,
foge,
deixa-me sem ar.
Não falo de promessas,
mas de pactos.
Do impacto que me causas.
Estou falando do indizível.
Só.
Rigor não compreende.





Conheça o blog da Jana a POESIA dela é linda, essa daí é só uma pequena amostra, Entre a Louucura e a Arte, é assim que vive o poeta.